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Reconstrução craniana utilizando impressão 3D e células estaminais mesenquimais

Um grupo de investigadores da Austrália irá iniciar no próximo ano um ensaio clínico com o objetivo de reconstruir partes do crânio utilizando impressão 3D e células mesenquimais.

Qualquer lesão ou defeito no crânio é muito difícil de reparar de forma eficaz. Sempre que uma parte do crânio tem que ser removida (por exemplo: para aliviar a pressão na sequência de um traumatismo; ou, para realizar uma cirurgia), esta é armazenada num congelador para ser reimplantada mais tarde. No entanto, é frequente ocorrerem infeções ou a reabsorção do osso. Em alternativa, podem ser implantadas placas de titânio, cerâmica ou plástico. Esta última estratégia também é utilizada na sequência de um traumatismo em que uma parte do crânio ficou muito danificada, não podendo ser reutilizada. Mas, também nestes casos é frequente ocorrerem infeções e estas placas acabam por se deteriorar.

Neste contexto, um grupo de investigadores desenvolveu um ensaio clínico com o objetivo de avaliar a segurança e viabilidade da reconstrução craniana utilizando células mesenquimais e materiais reabsorvíveis em doentes que realizem uma craniectomia descompressiva (remoção de fragmento de crânio para aliviar pressão no cérebro).

Os responsáveis por este ensaio acreditam que através da impressão 3D para obtenção de um molde cerâmico biodegradável à medida do fragmento a reconstruir e da utilização de células mesenquimais, será possível promover a regeneração do próprio osso pelo doente, reduzindo-se desta forma o risco de infeção e reabsorção.

Numa primeira fase do ensaio, será realizado um scan digital para se obter uma réplica exata do fragmento de osso retirado. Será depois produzido por impressão 3D, um implante em biocerâmica idêntico a esse fragmento. Na fase seguinte, serão injetadas células estaminais mesenquimais neste molde, que será depois implantado no crânio do doente.

Os investigadores esperam que o osso cresça e que o molde de biocerâmica se degrade, promovendo desta forma a reconstrução craniana e reduzindo os riscos associados aos procedimentos atuais.

Os resultados deste ensaio são aguardados com grande expectativa, pois se forem positivos, este procedimento poderá revolucionar não só a reconstrução craniana, mas também vários outros procedimentos cirúrgicos na área da reconstrução óssea.

Fonte:

https://beyondthedish.wordpress.com/2015/11/05/3d-printing-of-stem-cells-on-bioceramic-mold-to-reconstruct-skulls/