Os campos marcados com * são obrigatórios.

PREENCHA OS SEUS DADOS E RECEBA UM DOSSIER INFORMATIVO, SOBRE CÉLULAS ESTAMINAIS, NO SEU EMAIL


Os campos marcados com * são obrigatórios.

PREENCHA OS SEUS DADOS

Os campos marcados com * são obrigatórios.

Voltar

Novo estudo mostra efeito terapêutico das células estaminais do tecido do cordão umbilical em modelo animal de asma

A asma é uma doença respiratória crónica, marcada pela inflamação e estreitamento das vias aéreas, que causam sintomas como falta de ar, tosse e sensação de aperto no peito. A sua prevalência tem vindo a subir de ano para ano, estimando-se que, em 2019, tenha afetado 262 milhões de pessoas e causado 455 mil mortes. Apesar dos avanços que têm vindo a ser alcançados nos últimos 50 anos e que conduziram a melhorias no tratamento dos doentes com asma, as soluções atualmente disponíveis apresentam ainda limitações ao nível da eficácia. Tentativas recentes para desenvolver tratamentos mais eficazes para a asma têm vindo a incorporar células estaminais mesenquimais, pela sua capacidade de regulação do sistema imunitário, com alguns estudos a sugerir que estas células têm um efeito anti-inflamatório e anti-asmático. Foram recentemente publicados, na revista científica Scientific Reports, os resultados de um novo estudo em modelo animal, que pretendeu avaliar os efeitos anti-asmáticos das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical.

CÉLULAS ESTAMINAIS DO CORDÃO UMBILICAL ASSOCIADAS A REDUÇÃO DA INFLAMAÇÃO EM MODELO DE ASMA CRÓNICA

Tendo em conta um estudo anterior, cujos resultados indicam que a exposição das células estaminais mesenquimais a uma molécula com atividade antioxidante, a liproxstatina-1, é capaz de aumentar o seu efeito terapêutico, o novo estudo teve como principal objetivo avaliar os efeitos terapêuticos de células estaminais mesenquimais pré-tratadas com liproxstatina-1, em modelo animal de asma. Para isso, os investigadores começaram por fazer algumas experiências, que indicaram que a exposição das células estaminais mesenquimais à liproxstatina-1 poderá, efetivamente, potenciar o seu efeito terapêutico em contexto de asma. Depois, utilizando um modelo animal, verificaram que a administração intratraqueal de células estaminais mesenquimais do cordão umbilical pré-tratadas com liproxstatina-1 esteve associada a uma redução da fibrose e da inflamação das vias aéreas, características desta doença.

Adicionalmente, os investigadores estudaram o efeito destas células estaminais nas alterações induzidas pela asma nas populações de macrófagos – células do sistema imunitário que se pensa desempenharem um papel importante nesta doença. Os resultados sugerem que a administração de células estaminais mesenquimais pré-tratadas com liproxstatina-1 ajuda a reverter essas alterações, o que poderá estar na base do seu efeito terapêutico.

Os resultados deste estudo evidenciam o efeito anti-asmático das células estaminais mesenquimais do cordão umbilical pré-tratadas com liproxstatina-1, sendo necessário confirmar o seu potencial para o tratamento de doentes asmáticos através da realização de ensaios clínicos.

 

Referências:

Kim RL, et al. Mesenchymal stem cells exert their anti-asthmatic effects through macrophage modulation in a murine chronic asthma model. Sci Rep. 2022. 12(1):9811.

https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/asthma, acedido a 23 de junho de 2022.

 

Saiba mais sobre as Células Estaminais aqui.