A Crioestaminal é a opção mais segura para guardar as células estaminais pela experiência, qualidade e tecnologia presente no processamento de todas as amostras, garantindo assim a melhor amostra para tratamento futuro a todas a famílias.
A Crioestaminal, fundada em 2003, foi pioneira na criopreservação de células estaminais do cordão umbilical em Portugal e atualmente integra o maior grupo europeu na área das células estaminais, o grupo Famicord, que conta com a confiança de mais de 850.000 famílias e já contribuiu para 99 tratamentos com células estaminais do sangue do cordão umbilical, 10 dos quais realizados em crianças portuguesas. Esta experiência e solidez distingue a Crioestaminal dos demais bancos existentes em Portugal.
A qualidade dos processos e métodos de trabalho da Crioestaminal são comprovados pela acreditação da Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB), uma entidade internacional que certifica bancos de sangue do cordão a nível mundial. A Crioestaminal foi o primeiro banco em Portugal acreditado pela AABB, dando aos pais uma garantia adicional da qualidade das amostras armazenadas, aptas a serem utilizadas em qualquer parte do mundo.
A Crioestaminal é mais do que um banco de criopreservação, que pretende através de uma forte aposta em Investigação e Desenvolvimento, contribuir para o desenvolvimento de novas terapias baseadas em células estaminais, que possam colmatar necessidades terapêuticas numa série de indicações clínicas.
O primeiro passo é aderir ao serviço de criopreservação da Crioestaminal, o que lhe permitirá desde logo ter acesso ao Kit de Colheita de sangue e tecido do cordão umbilical e a um conjunto de ofertas de boas-vindas. Após a receção do Kit de Colheita, deverá preencher o formulário “Questionário para avaliação clínica – Consentimento informado” e o exemplar do “contrato de prestação de serviços”, incluídos no interior do kit, e enviá-los para a Crioestaminal até 30 dias antes do parto. Entre em contacto com a Crioestaminal através do número 231 30 50 60, através do site www.crioestaminal.pt ou das redes sociais, para que possa esclarecer todas as suas questões e agendar a entrega do seu kit de colheita das Células Estaminais, necessário para dar início ao processo.
A Crioestaminal aconselha os Pais a tomar esta decisão até às 30 semanas, de modo a terem consigo atempadamente o Kit de Colheita das Células Estaminais e a fazerem chegar à Crioestaminal o formulário “Questionário para avaliação clínica – Consentimento informado” e o exemplar do “Contrato de prestação de serviços” devidamente preenchidos e assinados.
Em algumas situações clínicas, a utilização de células do próprio não é recomendada, por já serem portadoras da alteração que causa a doença. Por outro lado, no caso das doenças adquiridas (isto é, que não estão presentes à nascença, mas são adquiridas ao longo da vida), dispor de células estaminais autólogas (do próprio) “saudáveis” poderá ser útil. Em caso de necessidade de transplante, a utilização de células do próprio é a opção preferida, quando tal é possível, pois elimina problemas de incompatibilidade e rejeição, aumentando desta forma a segurança e probabilidade de sucesso do tratamento. Já foi utilizado sangue do cordão umbilical autólogo em doenças como anemia aplástica adquirida, linfomas, leucemia linfoblástica aguda, leucemia mieloide aguda e tumores sólidos.
Para além do seu papel no campo da transplantação, as células do sangue do cordão umbilical apresentam um enorme potencial para utilização em medicina regenerativa, preferencialmente em contexto autólogo (com células do próprio), de forma a aumentar a segurança e probabilidade de sucesso do tratamento. Neste âmbito, a utilização experimental de sangue do cordão umbilical autólogo em crianças com paralisia cerebral, autismo, perda auditiva, entre outras doenças, tem contribuído para aumentar o número de aplicações. Estima-se que, no futuro, um grande número de pessoas possa vir a beneficiar de aplicações das células estaminais na área da medicina regenerativa.
Várias crianças com sangue do cordão umbilical armazenado à nascença na Crioestaminal foram já tratadas com as suas próprias células, para doenças como leucemia mieloide aguda, anemia aplástica severa, paralisia cerebral e autismo.
Em determinadas circunstâncias, as células do próprio não devem ser utilizadas para transplante, por já serem portadoras da alteração que causa a doença. Nestes casos, é necessário procurar um dador de células estaminais compatível, se possível dentro da própria família, de forma a melhorar as probabilidades de sucesso do transplante. Habitualmente, é considerado como melhor dador um irmão compatível que seja saudável. Também é entre irmãos que há maior probabilidade de compatibilidade total: dois irmãos, filhos dos mesmos progenitores, têm 25% de probabilidade de serem totalmente compatíveis para transplante.
Um menino com imunodeficiência combinada severa ficou curado após ser transplantado com o sangue do cordão umbilical do seu irmão mais velho, armazenado à nascença na Crioestaminal. Conheça o caso do Frederico.
Em determinadas circunstâncias, as células do próprio não devem ser utilizadas para transplante, por já serem portadoras da alteração que causa a doença. Nestes casos, é necessário procurar um dador de células estaminais compatível, se possível dentro da própria família, de forma a melhorar as probabilidades de sucesso do transplante. Habitualmente, é considerado como melhor dador um irmão compatível que seja saudável. Também é entre irmãos que há maior probabilidade de compatibilidade total: dois irmãos, filhos dos mesmos progenitores, têm 25% de probabilidade de serem totalmente compatíveis para transplante.
Um menino com imunodeficiência combinada severa ficou curado após ser transplantado com o sangue do cordão umbilical do seu irmão mais velho, armazenado à nascença na Crioestaminal. Conheça o caso do Frederico.
As células do sangue do cordão umbilical são 100% compatíveis com o próprio e têm 25% de probabilidade de serem totalmente compatíveis com um irmão, filho dos mesmos progenitores. A possibilidade de ser compatível com o pai ou com a mãe existe, embora a probabilidade seja baixa. Ainda assim, já houve casos de transplantação de sangue do cordão umbilical para um dos progenitores.
Em caso de doença genética presente à nascença, as células do próprio não devem ser utilizadas para o tratamento dessa doença, por já serem portadoras da alteração que causa a doença. Nesse caso, é adequado o uso de células estaminais de um familiar compatível, por exemplo um irmão. Por outro lado, existem doenças “adquiridas”, que não advêm de uma alteração ou predisposição genética presente à nascença, em que a utilização das células do próprio pode ser uma opção.
Sim, o primeiro transplante com células estaminais do sangue do cordão umbilical em Portugal realizou-se em 1994, no IPO de Lisboa, para tratar uma criança de 3 anos que sofria de leucemia mieloide crónica. Outro exemplo foi o caso de um menino diagnosticado com imunodeficiência combinada severa, tratado com sucesso no IPO do Porto, usando as células do sangue do cordão umbilical do seu irmão mais velho, armazenadas à nascença na Crioestaminal. Mais recentemente, um menino com anemia aplástica severa foi transplantado, no IPO de Lisboa, com o seu próprio sangue do cordão umbilical, guardado à nascença na Crioestaminal. O transplante foi um sucesso, permitindo à criança entrar em remissão e viver livre de doença. A Crioestaminal é o banco de células do cordão umbilical em Portugal com mais experiência na libertação de amostras para transplante.
De acordo com um estudo publicado, a probabilidade de uma pessoa, ao longo da sua vida, poder vir a necessitar de um transplante autólogo (com células do próprio) para alguma das doenças atualmente tratáveis com células estaminais hematopoiéticas é de cerca de 1:450. Por outro lado, a probabilidade de uma pessoa vir a precisar de um transplante hematopoiético autólogo ou alogénico (com células do próprio ou de um dador) ao longo da sua vida é de 1:200.
Estas estimativas ainda não incluem as aplicações emergentes em áreas como a paralisia cerebral e o autismo. Estima-se que os contínuos progressos na medicina venham a aumentar consideravelmente a probabilidade de uso das células estaminais ao longo da vida.
Depende do protocolo de tratamento da instituição em causa para cada doença. No caso de doenças oncológicas, o procedimento habitual passa pela realização de quimioterapia e/ou radioterapia. Após esta abordagem, se for necessário realizar um transplante de células estaminais hematopoiéticas (células estaminais encontradas na medula óssea ou sangue cordão umbilical), a equipa clínica irá avaliar as opções disponíveis, que podem advir de dadores de medula óssea compatíveis ou de sangue do cordão umbilical armazenado. Ter uma amostra de sangue do cordão umbilical armazenada pode ser uma mais-valia em caso de utilização autóloga (no próprio) ou num familiar compatível.
As taxas de sucesso dos transplantes de sangue do cordão umbilical são semelhantes às dos transplantes de medula óssea, com a vantagem de se registarem menos casos de doença do enxerto contra hospedeiro (uma complicação grave dos transplantes) e, nos casos em que tal acontece, a gravidade desta doença ser inferior. Estes dados resultam de vários estudos publicados em que é feita a comparação entre os dois tipos de transplantes. Por este motivo, o sangue do cordão umbilical tem sido considerado como uma alternativa viável ao uso de medula óssea em transplantes hematopoiéticos (transplantes de células estaminais e progenitoras hematopoiéticas, capazes de dar origem às células do sangue e sistema imunitário) para o tratamento de doenças do foro hemato-oncológico.
As amostras libertadas pela Crioestaminal permitiram a cura ou remissão da doença, quando usadas em contexto hemato-oncológico (por exemplo para o tratamento de anemia aplástica severa e imunodeficiência combinada severa), bem como a melhoria da qualidade de vida das crianças, quando utilizadas, por exemplo, para o tratamento de paralisia cerebral.
O sangue do cordão umbilical estabeleceu-se, nos últimos 30 anos, como uma alternativa à medula óssea, tendo sido já utilizado em mais de 45.000 transplantes hematopoiéticos. Para além das aplicações tradicionais, em contexto hemato-oncológico, o sangue do cordão umbilical está a ser testado para o tratamento de outras doenças. O número de novas aplicações do sangue do cordão umbilical em estudo tem aumentado ao longo dos anos, tendo já sido tratados mais de 800 doentes no âmbito de ensaios clínicos. A grande maioria dos ensaios em curso utiliza células do próprio, minimizando os riscos de rejeição e de doença do enxerto contra o hospedeiro e aumentando a segurança do tratamento. Um dos avanços mais importantes na área da medicina regenerativa com sangue do cordão umbilical, nos últimos anos, foi a descoberta de que a administração de sangue do cordão umbilical a crianças com doenças do foro neurológico, como paralisia cerebral e autismo, é segura e está associada a uma atenuação dos sintomas. Continuam a decorrer estudos para avaliar a eficácia do tratamento com sangue do cordão umbilical em doenças neurológicas, diabetes, perda auditiva, entre outras.
As células estaminais armazenadas poderão ser utilizadas uma ou mais vezes, tendo em conta vários fatores, nomeadamente, o peso do doente, a gravidade da doença e estádio da mesma, o número de células que foi possível recolher e armazenar e a própria evolução da técnica. Segundo vários artigos científicos, a taxa de sucesso de transplantes de sangue do cordão umbilical é mais elevada quando o transplante é efetuado com um maior número de células estaminais. Por isso, o mais provável é o médico terapeuta aplicar a totalidade das células para não correr riscos de recaídas ou do tratamento não ser bem-sucedido. No entanto, depende mais uma vez, do tipo de doença, da amostra e do protocolo clínico usado pelo centro de terapia. Na Crioestaminal, já houve casos em que as amostras foram utilizadas na sua totalidade de uma só vez, e também houve casos em que as amostras foram utilizadas por várias vezes.
As células estaminais presentes no sangue do cordão umbilical são diferentes das que se encontram no tecido do cordão umbilical, tendo por isso capacidades terapêuticas distintas. O sangue do cordão umbilical é enriquecido em células estaminais hematopoiéticas, semelhantes às que se encontram na medula óssea. Estas são capazes de originar células do sangue e do sistema imunitário e já foram usadas em mais de 45 mil transplantes hematopoiéticos. Por sua vez, o tecido do cordão umbilical é rico noutro tipo de células estaminais, designadas células estaminais mesenquimais. Estas células têm a capacidade de se diferenciarem em vários tecidos, como cartilagem, osso e músculo, tornando-as muito interessantes para aplicações de engenharia de tecidos. Para além disso, possuem importantes propriedades anti-inflamatórias e regenerativas, com potencial para tratar várias doenças, nomeadamente de caráter autoimune.
As células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical podem ser usadas em conjunto com células do sangue do cordão umbilical ou da medula óssea em transplantes hematopoiéticos, com o objetivo de acelerar a recuperação do sistema imunológico após o transplante e reduzir as complicações associadas aos transplantes alogénicos (em que as células provêm de um dador), aumentando assim a probabilidade de sucesso dos mesmos. Estudos recentes relatam a utilização experimental destas células em pacientes com doença do enxerto contra o hospedeiro, lúpus eritematoso sistémico, esclerose múltipla, entre outras doenças, com resultados promissores. Apesar da utilização das células mesenquimais do tecido cordão se encontrar em fase experimental, o seu potencial terapêutico poderá estender-se a um vasto leque de doenças, estando já registados mais de 290 ensaios clínicos com estas células para aplicações de medicina regenerativa.
A Crioestaminal armazena as células estaminais durante 25 anos, por ser o período em que comprovadamente as células estaminais do cordão umbilical mantêm a sua viabilidade. Sabe-se que as amostras permanecem viáveis pelo menos até 25 anos através de testes efetuados a unidades de sangue do cordão armazenadas há períodos equivalentes. No entanto, teoricamente, as células criopreservadas a −196ºC podem ser conservadas indefinidamente sem perderem as suas propriedades. Por exemplo, na área da fertilidade, há um longo historial de criopreservação de células reprodutoras, o que indica que as células e tecidos criopreservados conservam as suas propriedades e viabilidade mesmo passado décadas. A temperaturas tão negativas, não há qualquer atividade celular, pelo que as células não envelhecem, é como se estivessem “paradas no tempo”.
Não, as células são colhidas logo após o bebé nascer, num processo totalmente isento de risco e completamente indolor, tanto para a mãe como para o bebé. De facto, até ao corte do cordão umbilical, os procedimentos habituais realizados pelos profissionais de saúde não se alteram em nada, independentemente de os pais pretenderem, ou não, que seja feita a colheita das células do cordão umbilical.
É de ressalvar que, caso surjam complicações durante o parto, pode não ser possível colher as células do cordão umbilical, uma vez que a prioridade será sempre dar assistência à mãe e ao recém-nascido.
Depois do cordão umbilical do bebé ter sido clampado, cortado e desinfetado, o profissional de saúde procede à colheita do maior volume possível de sangue do cordão umbilical para um saco especificamente fornecido para o efeito no Kit de colheita. Seguidamente, procede-se à colheita do maior fragmento de cordão umbilical possível, com um mínimo de 30 cm, que é limpo e colocado num recipiente próprio. Todos os materiais são, então, devidamente acondicionados dentro do Kit de colheita, de forma a estarem nas condições ideais até à sua chegada à laboratório da Crioestaminal.
A colheita do sangue e do tecido do cordão umbilical é totalmente segura para a mãe e para o bebé, podendo ser realizada após parto vaginal ou cesariana.
Sim, é possível, a não ser que interfira com o desenrolar do parto e com os cuidados a prestar ao recém-nascido e à mãe, que são sempre prioritários. Há alguns estudos que sugerem que, em determinadas circunstâncias, a utilização destas células em bebés prematuros pode trazer benefícios.
De acordo com vários estudos publicados, é possível fazer a colheita de sangue do cordão umbilical para criopreservação, mesmo optando pelo corte tardio do cordão umbilical. O que se aconselha, neste caso, é que, logo após o tempo recomendado para a “clampagem” do cordão umbilical, para o qual os profissionais de saúde têm orientações, seja colhido o maior volume de sangue possível, no sentido de maximizar a quantidade de células estaminais do sangue do cordão umbilical armazenadas e uma maior probabilidade de sucesso de um eventual tratamento.
Quanto ao tecido do cordão umbilical, não irá impactar em nada a qualidade e quantidade de amostra recolhida.
Sim, em todos os blocos de parto, públicos ou privados, é possível recolher as células estaminais. Para isso, é apenas necessário fazer-se acompanhar do Kit de colheita, de forma a que todo o material necessário esteja disponível para a colheita do sangue e do tecido do cordão umbilical do bebé, na altura do parto. A colheita é assegurada pelos profissionais de saúde – enfermeiros ou médicos – que realizam o parto.
Após o parto, o acompanhante ou a recém-mamã devem informar a Crioestaminal de que o parto já decorreu, indicando o hospital e o nº do quarto onde se encontram. A partir desse momento, a Crioestaminal coordena todo o processo de recolha do Kit de colheita no hospital e seu transporte até ao laboratório. O transporte é realizado por uma empresa especializada no transporte de amostras biológicas, de acordo com todos os critérios exigidos.
O laboratório da Crioestaminal situa-se no Biocant Park, em Cantanhede, o maior parque biotecnológico português.
Sim. O laboratório da Crioestaminal está aberto todo os dias da semana, incluindo domingos e feriados, para garantir que o sangue e o tecido do cordão umbilical são processados dentro do intervalo de tempo adequado, garantindo assim a qualidade das amostras armazenadas.
A Crioestaminal é uma empresa certificada pela norma de qualidade ISO 9001 e encontra-se autorizada pela Direção Geral de Saúde para o processamento e criopreservação do sangue e do tecido do cordão umbilical. Em 2010 tornou-se no único laboratório de criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical em Portugal acreditado pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB). Desta forma, a Crioestaminal passou a fazer parte do restrito leque de empresas europeias detentoras da acreditação da AABB. Esta acreditação certifica que todos os processos se apresentam em conformidade com o estabelecido pela AABB no que diz respeito às fases de colheita, processamento, teste, distribuição e administração das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical.
O laboratório de criopreservação de células estaminais da Crioestaminal foi construído tendo em conta os mais rigorosos padrões internacionais, tendo sido acautelados todos os aspetos relativos à qualidade e segurança das instalações e dos equipamentos. Ao nível dos equipamentos, foi adquirida a tecnologia de ponta para o processamento do sangue do cordão umbilical e para o armazenamento das células estaminais, bem como para o tratamento e monitorização do ar atmosférico das salas (“Clean Rooms”), controlo de acessos, gravação de imagem (a funcionar 24 sobre 24 horas, 365 dias por ano), sistemas de estabilização de energia, backup energético (que entrará em funcionamento no caso de ocorrer uma falha de energia), enchimento automático dos recipientes de azoto líquido, com monitorização contínua e alarme à distância, e sistema de deteção de incêndios em fase precoce, de forma a garantir os mais elevados padrões de qualidade e segurança no nosso serviço. Para além do cumprimento rigoroso das normas em vigor no que diz respeito à construção, instalação e segurança do laboratório, a Crioestaminal conta com uma equipa de profissionais altamente qualificados, doutorados, mestres e licenciados que asseguram o rigoroso funcionamento da sua atividade laboratorial, seguindo as normas e diretivas existentes relativas aos procedimentos técnicos de processamento, análise e criopreservação das amostras de sangue e tecido do cordão umbilical.
Antes das células estaminais do sangue ou do tecido do cordão umbilical serem criopreservadas é feito um rigoroso controlo de qualidade.
À chegada ao laboratório, as amostras são pesadas para aferir a quantidade de sangue e tecido do cordão disponível. De seguida, as amostras são processadas e posteriormente faz-se a quantificação das células estaminais hematopoiéticas (no caso do sangue do cordão umbilical) e das células mesenquimais (no caso do tecido do cordão), e é testada a viabilidade celular (número de células vivas). São também feitos testes para determinar se as amostras sofreram algum tipo de contaminação bacteriológica durante e após a colheita. São igualmente feitas análises ao sangue materno, assegurando em definitivo o estado da amostra no que diz respeito a eventuais contaminações com CMV, Sífilis, HBV , HCV e HIV I/II.
Uma vez finalizado o processo de criopreservação e respetivo controlo de qualidade, as células estaminais ficam imediatamente disponíveis para utilização, em caso de necessidade.
As células estaminais mesenquimais do Tecido do Cordão Umbilical têm vindo a ser cada vez mais utilizadas no tratamento de várias doenças. O Tecido do Cordão Umbilical criopreservado no Laboratório da Crioestaminal está aprovado para utilização Clínica, quer pela AABB quer pelo Infarmed. O nosso método de expansão celular está aprovado para utilização em humanos e poderá ser realizado a partir do Tecido do Cordão Umbilical, quando guardada a amostra connosco ou a partir de uma amostra guardada no nosso banco de Investigação e Desenvolvimento. Disponibilizamos 1 dose com 100 milhões de células Estaminais Mesenquimais para o próprio ou familiar direto, assim que seja necessária terapia, sem custos adicionais de produção.
A adesão ao serviço de criopreservação da Crioestaminal custa 125€ e inclui o valor do kit de colheita, a entrega do Kit na morada que indicar, e posteriormente o seu transporte até ao laboratório, após o parto. Este valor inclui ainda um conjunto de ofertas de boas vindas, nomeadamente consultas com obstetras online durante a gravidez e ainda uma proteção para o seu bebé no valor de 40.000€, em caso de diagnóstico de uma doença grave durante os primeiros 6 meses de vida. O kit de colheita da Crioestaminal, registado no Infarmed com o número 291892, garante uma eficácia de desinfeção 30% superior a outros kits e conta com um saco de colheita que permite recuperar até mais 10% de volume de sangue do cordão umbilical. Conheça as nossas soluções e preços aqui.
Para facilitar o acesso à criopreservação, hoje existem formas de pagamento mais acessíveis, com recurso a anuidades ou pagamento faseado. Para mais informações, contacte-nos através do número 231 305 060 ou do e-mail [email protected].
Sim, os testes serológicos e por PCR para despiste dos agentes infeciosos HIV I/II, CMV (IgM), Sífilis (VDRL), Hepatite B e C, realizados à amostra de sangue materno colhida na altura do parto estão incluídos no preço inicial.
Passados os anos de criopreservação contratados, o dador/ proprietário das células estaminais guardadas, então já adulto, receberá uma carta na qual será questionado acerca do prolongamento da criopreservação da sua(s) amostra(s) de células estaminais. Em caso afirmativo, será cobrada uma taxa adicional pelo período adicional contratado, que será calculada mediante a evolução da taxa de inflação ao longo do período inicial de armazenamento de 25 anos.
No caso das amostras de sangue e tecido do cordão umbilical não serem colhidas, ou, por algum motivo, as células não puderem ser criopreservadas com sucesso, cessam todas as obrigações dos pais para com a Crioestaminal, não havendo lugar ao pagamento da segunda fase do serviço. No entanto, o valor do Kit de colheita até aí cobrado não poderá ser restituído, uma vez que o mesmo se refere ao pagamento do kit e ao seu transporte, bem como a despesas administrativas.
O Kit de colheita da Crioestaminal é um dispositivo médico, com registo no INFARMED nº 291892, e é integralmente produzido na Crioestaminal. Está preparado para todos os tipos de parto, contém um saco que permite aproveitar todo o volume de sangue colhido (até mais 10% das células), foi desenhado para maximizar a estabilidade térmica e contempla um sistema de desinfeção otimizado, de forma a diminuir a probabilidade de contaminação das amostras colhidas.
A Crioestaminal é autorizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), um serviço central do Ministério da Saúde. A DGS é “Autoridade Competente para Células, Tecidos, Sangue e Órgãos” e tem, entre outras, a atribuição de “Autorizar unidades, serviços e processos em relação à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana” bem como de “Regulamentar e controlar o cumprimento dos padrões de qualidade e segurança das atividades relativas à dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana”. Compete ainda à DGS fiscalizar, a nível nacional, a atividade de colheita, análise, processamento, armazenamento, distribuição e transplantação de tecidos e células, garantindo deste modo a qualidade do serviço prestado pela Crioestaminal.
Trata-se de uma norma internacional que estabelece requisitos para a gestão de um sistema de qualidade. Uma empresa certificada por esta norma evidencia ter desenvolvido um sistema de gestão onde são controlados todos os seus processos, proporcionando um serviço cada vez melhor aos seus clientes e trabalhando no sentido de aumentar continuamente o seu grau de satisfação.
A SGS (Société Générale de Surveillance) é uma empresa Suíça, líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação. Reconhecida como referência mundial em qualidade e integridade, a SGS atribuiu à Crioestaminal a certificação de Sistema de Gestão de Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2015.
Em Portugal, e na Península Ibérica, a Crioestaminal é uma de duas empresas acreditada pela AABB, fazendo parte de um restrito grupo de empresas de criopreservação de células estaminais em toda a Europa a ter conquistado este certificado.
A acreditação da AABB certifica que os nossos processos se apresentam em conformidade com as normas estabelecidas pela AABB no que diz respeito às fases de recolha, processamento, criopreservação, análise e distribuição das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical.
Esta acreditação representa a mais importante distinção ao nível da qualidade que um laboratório de criopreservação de células estaminais pode obter. Para conquistar esta acreditação os bancos de criopreservação têm que obedecer a rigorosos critérios de qualidade e são sujeitos a avaliações periódicas feitas por especialistas da AABB.
A AABB é a Association for the Advancement of Blood & Biotherapies, uma das duas entidades a nível mundial (juntamente com a FACT – Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy) que estabelece e define critérios de qualidade específicos para o processamento e armazenamento de células estaminais do cordão umbilical.
As amostras de sangue e de tecido do cordão umbilical dos nossos clientes são analisadas à chegada ao nosso laboratório, durante o processamento da amostra e no final do mesmo. Depois, são congeladas e criopreservadas sendo descongeladas apenas se houver necessidade de resgate para a realização de um tratamento. Durante o tempo em que se encontram criopreservadas as amostras não são analisadas.
A conformidade das amostras criopreservadas é verificada através do descongelamento periódico do que designamos por amostras-teste – amostras doadas à Crioestaminal por pais que não pretendem fazer a criopreservação, e que são processadas e armazenadas nas mesmas condições que as amostras dos nossos clientes. Mensalmente são realizados testes de controlo de qualidade do processo de criopreservação a estas amostras-teste, que nunca poderiam ser usadas para fins clínicos, não pondo, assim, em risco as amostras dos nossos clientes, mas mimetizando as condições que estas se encontram ao longo do período de armazenamento.
A DGS não definiu qualquer limitação quanto à colheita de células do sangue e do tecido do cordão umbilical, pelo que estas podem ser realizadas com toda a normalidade. O que está a ser feito é um reforço das medidas de Biovigilância, para avaliação do risco de as amostras estarem contaminadas com o novo coronavírus (ex: todas as mães irão receber um email 60 dias após o parto, questionando se a mãe e/ou o bebé foram diagnosticados com infeção por SARS-Cov-2).
Sim, todos os médicos e enfermeiros parteiros estão aptos a fazer a colheita das Células estaminais no dia do parto, mesmo no contexto da pandemia. O processo continua a ser perfeitamente seguro, como até aqui. Se houver alguma indicação de que a mãe ou o bebé sejam positivos para Covid-19, a Crioestaminal fará as análises necessárias para despistar a presença do vírus nas amostras colhidas, sem qualquer encargo adicional.
Se a amostra estiver contaminada com o novo coronavírus, esta não será guardada e o valor da criopreservação não será cobrado aos pais. Contudo, de acordo com o conhecimento atual, é pouco provável que o sangue do cordão umbilical de mães infetadas com COVID-19 seja contaminado com o vírus.
A Crioestaminal implementou, a 9 de março de 2020, um plano de contingência, o qual, entre muitas outras medidas, prevê a divisão das suas equipas em grupos de trabalho. Estes grupos exercem as suas funções de modo alternado e em locais distintos, de forma a reduzir o impacto de eventuais períodos de quarentena e o risco de contágio organizacional, garantindo assim a manutenção da atividade laboratorial.
A Crioestaminal iniciou o reforço de stocks logo no início da pandemia. Desta forma, no que respeita a recursos físicos, todos os reagentes e materiais necessários à atividade laboratorial estão devidamente assegurados.
Ao guardar as células estaminais do cordão umbilical do seu bebé no banco familiar Crioestaminal, está a guardar as células estaminais unicamente para eventuais necessidades terapêuticas do próprio ou de familiares compatíveis.
Em caso de interrupção de atividade, as amostras guardadas na Crioestaminal estão protegidas através de um acordo de backup com o banco Polski Bank Komorek Macierzystych S.A. (PBKM), autorizado a desenvolver as atividades de armazenamento de células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical, de acordo com as normas da União Europeia, e acreditado pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB), tal como a Crioestaminal. No caso, remoto, de interrupção de atividade da Crioestaminal, as amostras de células estaminais serão transferidas para o PBKM, sem custos adicionais para os pais.
À medida que o tempo passa, as células estaminais envelhecem, tal como o resto do corpo. No indivíduo adulto as células estaminais, vão perdendo dinâmica: têm menor capacidade para proliferação e diferenciação. Por isso, se se pretender guardar as células estaminais, o ideal é que estas sejam colhidas quando a pessoa é jovem. O cordão umbilical constitui a melhor oportunidade para colher células estaminais jovens e vitais em grande número e em maior variedade do que ao longo da vida. Células estaminais mais jovens são mais facilmente expandidas e mais facilmente diferenciáveis.
Embora seja pouco frequente, a quantidade de sangue ou tecido do cordão umbilical colhida durante o parto, por vezes não é suficiente para processamento. Para além do volume colhido, existem outros fatores que condicionam o número de células presentes na amostra de sangue, nomeadamente, a sua concentração em células estaminais. Uma leitura cuidadosa das instruções de colheita aumenta significativamente as hipóteses de sucesso. Relativamente ao cordão umbilical, existem características inerentes ao próprio tecido, nomeadamente a sua composição ou o seu tamanho, que condicionam o número de células mesenquimais isoladas. No entanto, estas são situações pouco frequentes, uma vez que a criopreservação tem uma taxa de sucesso superior a 95%.